quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Makeup By Rosa Marques


 
Tive a oportunidade de ser maquilhada pela autora do novo blogue Makeup By Rosa Marques e escolhi um look inspirado na minha musa, Florence Welch. As ondas naturais do meu cabelo (já pouco ruivo) combinam-se com uma maquilhagem suave, onde a cor dos lábios é a protagonista. A sombra é bastante leve e romântica, dando um brilho ao olhar, e a pele apresenta-se imaculada para realçar o vermelho que me preenche os lábios. O resultado está à vista, nesta fotografia de Paulo Lopes.



O contraste entre a pele clara e os lábios vermelhos fica lindíssimo na vocalista, compositora e percussionista dos Florence + The Machine.



Depois de ouvir os álbuns Lungs e Ceremonials até à exaustão, espero ansiosamente pelo terceiro álbum da banda.
 

sábado, 23 de novembro de 2013

Coração de Duende


Espero que gostem do meu pequeno conto. Um dia ilustro-o com pequenos duendes verdes e árvores com as cores do Outono.

Coração de Duende

Andei a vaguear pela floresta durante o que me pareceu ser uma manhã inteira.

Nunca tinha tido uma discussão tão feia com a minha melhor amiga. Ela mandou-me bolotas, eu rasguei-lhe as suas folhas de árvore preferidas.

Sinto que lhe parti o coração… Mas ela também quebrou o meu! Fui perdendo pedaços pelo caminho…

Então, a floresta escura terminou e dei por mim a vislumbrar uma belíssima clareira.

As folhas eram da cor do Outono e lembrei-me que era a sua estação preferida.

Saltei de pedra em pedra e, ao fundo, conseguia ver enormes cascatas. Algumas pedras estavam distantes e lembrei-me de quando construímos um barquinho feito de uma metade de casca de noz.

Mas foi quando trepei pelas rochas que te ouvi gritar bem alto na minha mente: “Uma casa humana! Vamos entrar e viver uma aventura!”.

Nesse instante eu corri e voltei para a nossa árvore. Apanhei todos os pedaços verdes do meu coração de duende, que tinha deixado pelo caminho, e pensei em trazer-te a este lugar mágico e, aí, entregar-te o meu coração.
 

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Ilustrações de Christian Birmingham


Adoro procurar trabalhos de ilustração e ficar espantada com o que encontro. Desta vez, fiquei a conhecer as magníficas ilustrações de Christian Birmingham. Os seus desenhos elaborados a lápis e giz arrebataram-me assim que os vi. As cores são vivas, mas as personagens confundem-se com o cenário de uma forma suave, formando uma imagem harmoniosa. O artista já ilustrou livros de contos como Oliver Twist, Um Conto de Natal ou A Bela Adormecida, mas A Pequena Sereia é o meu preferido.
 
 


Fonte

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Princesas Disney desenhadas com pormenores históricos



Já vimos as princesas Disney vestidas de inúmeras formas. Já foram Navegantes da Lua e super heróis da Marvel. Já pintaram os lábios de preto e encheram a pele de tatuagens adoptando um estilo gótico ou punk rock. Já nos assustaram em modo zombie e trocaram de identidade com as vilãs das suas próprias histórias. Até já vestiram alta costura envergando designs dos nossos estilistas favoritos. Contudo, estes que vou mostrar abaixo
 chamaram-me a atenção pelos penteados detalhados e pelos vestidos repletos de pormenores e, sobretudo, por serem mais realistas, tendo em conta alguns aspectos das diferentes épocas históricas de cada uma das princesas.


Aurora


Ariel


Bela


Branca de Neve


Tiana


Rapunzel


Cinderela




quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Retratos de vitorianos decapitados

Há muitas fotografias tiradas no século XIX que retratam o indivíduo a fazer pose com um ar severo e, depois, há aquelas que fogem à norma, em que os negativos são combinados de forma a criar ilusões de fazer perder a cabeça.




Fonte

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Aguarelas de sonho


Interiores da mansão do barão A. L. Stieglitz,
aguarelas de Luigi Premazzi (1814-1891)


Sala de jantar 1869


Sala principal 1869


Salão de baile 1870


Sala de estar azul 1870


Sala de concerto 1870


Sala de jantar 1870


Sala de estar 1870


Sala de estar dourada 1870


Biblioteca 1870


Sala da baronesa Stieglitz 1870


Sala de estar branca 1870


Salão 1871
Fonte
 

domingo, 26 de maio de 2013

Buuu... Há fantasmas na feira do livro!



 Tive a oportunidade de ir à Feira do Livro de Lisboa mesmo no dia em que Vanessa Fidalgo, autora dos livros "Histórias de um Portugal assombrado" e "101 lugares para ter medo em Portugal", iria estar presente para uma sessão de autógrafos. Apesar de me sentir uma autêntica nerd enquanto estava na fila, valeu bem a pena. Depois de passar horas deliciosas a ler algo que me desperta tanto interesse, é fantástico poder estar com a pessoa que passou todas essas histórias para o papel. A jornalista e escritora é extremamente simpática e não se opôs quando lhe pedi que tirasse uma fotografia comigo. Adorei conhecê-la!


"Para a Daniela, com um grande beijinho e votos de uma assombrosa leitura e de um futuro fantástico!"
 

 "Para a Daniela, com um beijinho! Que o medo nunca te detenha!"


Aproveitei para trazer um livro que já procurava há algum tempo "Como não escrever um romance" de Howard Mittelmark e Sandra Newman e outro a que, simplesmente, não resisti "Na corte dos reis de Portugal, saberes, ritos e memórias".


A minha biblioteca está a aumentar!


quinta-feira, 25 de abril de 2013

Flores, água e... Ofélia


Quando vejo fotografias onde se conjugam estes elementos não consigo parar de pensar que se trata de uma qualquer representação de Ofélia (em algumas ocasiões, mesmo quando não tem nada a ver).

Coco Rocha está magnífica nestas.






Fotografias de Sofia Sanchez e Mauro Mongiello para Numero, Junho/Julho 2008.


sexta-feira, 12 de abril de 2013

Sais de cheiro vitorianos

Devido aos espartilhos demasiado apertados ou por qualquer outra razão, na época vitoriana, os desmaios eram um problema constante na vida de muitas mulheres. Para remediarem esse problema, os polícias que andavam pelas ruas carregavam um pequeno frasco de sais de cheiro. Desse modo, quando uma senhora desmaiava, aproximavam o pequeno recipiente do nariz das mesmas e estas despertavam devido ao cheiro forte libertado pelos sais.



sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Elizabeth Siddal, a verdadeira Ofélia

 
A minha paixão pela Ofélia de John Everett Millais levou-me a pesquisar sobre a mesma. Apesar de gostar de outras representações da Ofélia de Shakespeare, esta é a que mais me chama a atenção devido à expressão facial da modelo e à posição das suas mãos sobre a água. Elizabeth Siddal é a modelo por detrás da obra. Elizabeth Siddal é Ofélia.

Ofélia perde o seu pai. Elizabeth perde o seu filho.
Ofélia entoa melodias estranhas, levada pela melancolia e loucura. Elizabeth balança um berço vazio.
Ofélia afoga-se. Elizabeth morre de overdose.
Hamlet ronda o túmulo de Ofélia. Rossetti manda exumar a sepultura de Elizabeth.
 
Para a pintura de Ofélia, Siddal posou, durante um período de quatro meses, numa banheira cheia de água quente mantida apenas por velas debaixo. A falta de aquecimento, numa certa ocasião, levou-a a apanhar uma severa constipação. O pai da modelo ameaçou o artista com uma acção judicial levando-o a pagar as contas do médico. A 11 de Fevereiro de 1862, Elizabeth Siddal morre por overdose de láudano.